quinta-feira, junho 17, 2004

 

Negócios da China


Na viagem realizada recentemente à China, Lula se disse "consciente" que os Direitos Humanos faziam parte da Constituição chinesa. Não foi mais uma metáfora. Ou foi? Se bem que "fazer parte" da Constituição não significa que na prática tal coisa aconteça. Que o diga a nossa Constituição.
No encontro, o governo chinês agradeceu ao Brasil, por ter ajudado a bloquear uma resolução que condenaria a China na comissão de Direitos Humanos da ONU. A China aproveitou e pediu para ser reconhecida pelo Brasil como uma "economia de mercado", o que facilitaria seu desempenho na OMC; a tendência é o Brasil reconhecer isso em alguns setores, segundo o Ministro Celso Amorim. O Brasil também reafirmou sua posição de apoio a "uma só China". Que beleza.

Pau que dá em Chico nem sempre dá em Francisco. Além de não apoiar abertamente o Brasil na disputa por uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, o governo chinês usou um discurso de fortalecer as relações estabelecidas nos últimos anos.

Tá bom. Só esqueceram de dizer em favor de quem que vai ser esse fortalecimento nas relações entre os dois países...

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