quinta-feira, setembro 16, 2004

 

Relativismo


Excelente o artigo do Guilherme Fiuza a respeito do "relativismo", um dos males da modernidade. O Empatia chamou a atenção para o artigo um dia desses, e fui lá conferir. Vale a pena dar uma lida. Já tinha abordado o assunto aqui também, criticando essa mania de "relativizar" tudo que a gente tem. Quando não relativizamos, ficamos nos extremismos. Não sei o que é pior.
Não conseguimos mais fugir da camisa-de-força Bush/Osama em que o mundo se meteu. Quando do 11 de Setembro, risinhos sarcásticos diziam: "agora eles estão vendo o que é bom!"... Terrorismo? Foi nada. "É, mas você viu o que os EUA fizeram não-sei-aonde???".
Diante dos últimos acontecimentos na Ossétia do Norte, quando crianças foram estupidamente assassinadas, os relativistas de plantão sacaram suas armas: "É, mas você lembra o que o Putin fez em Grozny??"
Como se pudéssemos esquecer os erros e as barbaridades de Bush, Putin, Osama ou qualquer outro homicida desses. Justamente por não esquecer, posso compreender cada ação e reação, que escrevem com as mais negras letras as novas páginas do mundo pós-moderno (seja lá o que isso queira dizer). Compreender. Não dá para justificar ou perdoar.
Relativizar tudo é o mesmo que querer "justificar" tais atos. É ser cúmplice de tanta covardia e estupidez.

Em tempo: também acho Bush um arrogante, também discordo das ações unilaterais da "América", também busco um mundo melhor. Mas ainda penso que existem outras maneiras de lutar.

Como por exemplo, nos mostra o André Dahmer:

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