terça-feira, janeiro 04, 2005

 

Terremotos e Tsunamis


O recente terremoto ocorrido no Oceano Índico, que provocou ondas gigantescas (Tsunamis) que arrasaram o litoral de oito países asiáticos, ja fez até agora mais de 150.000 vítimas fatais, e os números não param de aumentar. Trata-se de uma das maiores catástrofes naturais dos últimos tempos. Segundo a ONU, o número total de mortos pode até mesmo dobrar, pois os sobreviventes enfrentam agora perigo de epidemias, devido às péssimas condições sanitárias, com corpos espalhados por todos os lados, além da falta de água potável, comida e remédios.

Terremotos são totalmente imprevisíveis, é certo. Sabe-se onde ocorrem e porque ocorrem, mas ninguém pode assegurar quando vão acontecer. Apesar da área em questão ser uma região de colisão de placas tectônicas, por isso rica em vulcões e terremotos, não existe na região do Oceano Índico um sistema de sensores que pudessem detectar a formação das tsunamis, como existe no Oceano Pacífico, outra área extremamente sensível a tais catástrofes. Me parece que agora, depois de tal tragédia, tal sistema será implantado no Índico. Antes tarde do que nunca. Este último foi de tal magnitude, que deslocou ilhas do Oceano Índico em até 30 metros e, pasmem, o eixo de rotação da Terra em 6 cm.

Um choque de placas, mais precisamente entre as placas Australiana e Euro-Asiática, como podemos ver no mapa abaixo, foi o responsável pelo terremoto que originou as famigeradas tsunamis.

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O Brasil, por situar-se na parte central da placa Sul-Americana, pouco sofre com os fenômenos que geralmente ocorrem na borda das placas, como terremotos e vulcões. Os tremores que aqui ocorrem são de pequena intensidade, quase imperceptíveis, sendo resultado de acomodações das camadas mais inferiores entre a placa e o magma. Na mesma placa Sul-Americana, por exemplo, na extremidade ocidental, temos a formação da Cordilheira dos Andes como resultado do choque entre a placa de Nazca e a placa Sul-Americana, além dos terremotos e vulcões existentes naquela região. A placa Africana, como podemos ver acima, afasta-se da placa Sul-Americana, formando uma cadeia montanhosa chamada Dorsal Atlântica, a partir do afastamento das placas. Como são duas placas grandes e que realizam um movimento divergente, geram poucas áreas de instabilidade, o que nos dá chances remotíssimas de sofrer tais catástrofes.

A natureza nos mostrou, da pior forma possível, o quanto somos pequeninos.

Comments:
Antônio carlos, um assunto que não cala é a questão da comunicação das informações de pesquisa (ou previsão) de acontecimentos naturais. Mais que uma falha da não informação de uma possível previsão americana do fato, há uma clara displicência dos países de área de risco em acompanhar estas informações (que possivelmente são públicas). Mas tô falando do que não conheço. o que você acha disso?
 
um assunto que não cala é a questão da comunicação das informações de pesquisa (ou previsão) de acontecimentos naturais. Mais que uma falha da não informação de uma possível previsão americana do fato, há uma clara displicência dos países de área de risco em acompanhar estas informações (que possivelmente são públicas). Mas tô falando do que não conheço. o que você acha disso?
 
eita cuzão lindo
 
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